Crônicas de um Universo Paralelo

O sentido da vida, é a ambüidade das metáforas...

sexta-feira, agosto 03, 2007

Primeira pessoa


Algumas vezes na vida acordamos e percebemos que nos tornamos uma paródia do que somos, ou queríamos ser. Nos tornamos algo, que nos negamos a aceitar como verdade. Sonhos e mais sonhos do que podemos fazer; apenas para descobrirmos-nos como somos. Seres mortais. Sem superpoderes, sem magníficos atos. Apenas humanos. Humanos e seus defeitos.

Defeitos esses que nos concedem personalidade, nos concedem uma identidade. E a tal ponto chegamos, que escolhemos os defeitos que queremos ter. Para parecer-nos com tal ou tal personalidade. Nossos reais defeitos são escondidos por uma camada protetora, chamada vergonha.

Vergonha de sentir. Vergonha de ser.

Sentir ou ser o que mais nos parece confortável, parece-nos confortável. Ser uma personalidade já consagrada, é mais fácil do que aceitar a sua própria.

Derreter nossos rostos, e dar-lhes uma feição agradável, não dos dá outra vida. Apenas esconde quem somos por baixo de máscaras, mais e mais.

Medo;

É muito difícil aceitar quem somos, quando nada somos. Mas o que caracteriza o nada ser, eu vos pergunto? Obter fama por beleza como Monroe obteve, a caracteriza por nada ou por alguém? Ser mundialmente famoso por diplomacia como Churchill nos caracteriza como algo? Ou quem sabe um pacifista como Ghandi?

O que caracteriza o sermos ou não sermos? Fama, ou os benéficos atos? Benéficos por si só, e sem esperar por uma recompensa divina, que divinamente mentirosa será.

Só quem pode decidir nossos destinos, e decidir do que nossos destinos poderão ser capazes somos nós.

6 Comentários:

Às 6:26 PM , Anonymous Anônimo disse...

;/~~

;*
S2.

 
Às 6:32 PM , Blogger Unknown disse...

Cocordo com as palavras.
Primeiro porque não somos quem queremos ser e sim o que podemos ser, testando nossa própria vontade. Ora pois uma existência como a de Ghandi é algo a qual gosto de pensar.. pois somos nada e ninguém somos se não formos lembrados por algo construtivo. Beleza e fama duram até 15 minutos depois de o caixão ser fechado, dependendo do histórico do morto.

 
Às 6:37 PM , Anonymous Anônimo disse...

Vergonha de sentir. Vergonha de ser.

Comigo isso as vezes acontece... em relaçao a trabalho, ou questões mais importantes.


paciência...
=*

 
Às 11:45 PM , Anonymous Anônimo disse...

E tenho dito!!!

 
Às 1:38 PM , Anonymous Anônimo disse...

nops,
isso tudo não passa de ideologia que as pessoas passam pra nós,
e nós pegamos delas,
uma coisa meio sem nexo,
mas nada precisamos disso neah,
se somos o que comemos,
então hoje eu estou uma delícia!
=D
bjbj paulo!

 
Às 1:41 PM , Blogger Aline disse...

Podemos até criar uma idéia do que gostariamos de ser e sentir e isso até pode se realizar.
Mas o que temos que pensar é que cada situação vai exigir um comportamento e cada pessoa reage de uma maneira diferente a essa situação e são essas escolhas que moldarão a nossa personalidade perante os outros. Entretanto, a opinião das outras pessoas ainda pode ser divergente sobre você.
Mas eu não acredito que alguém possa ser caracterizado como um "nada".
Isso tudo é fruto dos valores morais criados pelo homem.
Como diria Nietzsche: "Não existem fenômenos morais apenas uma interpretação moral dos fenômenos". Por isso não tem porque nos envergonharmos de sermos e sentirmos ou por sonharmos e desejarmos algo.
Eu acho que viajei um pouco, mas é isso. heuiehhuehie
bjoo

 

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